Se havia alguma dúvida de que o delivery é a saída mais eficaz e rápida para muitos negócios durante a crise e, principalmente, uma implementação necessária após ela, separamos alguns números para ilustrar. O delivery no mundo Desde 2013, a consultoria Statista acompanha o desempenho do delivery no mundo. Nestes 7 anos, o segmento cresceu 190% e em 2019 faturou US$ 107,4 bilhões. No Brasil, considerado um mercado jovem para o setor, o faturamento foi de US$ 2,4 bilhões. - Curiosidade: o maior mercado de delivery no mundo é a China, o país faturou 40 bilhões, em 2019. Os EUA ficam em segundo com US$ 22 e a Índia em terceiro com US$ 7.
O Brasil e o delivery online Como mencionado acima, o Brasil é um território inexplorado quando o assunto é delivery. Por aqui, ainda não temos como prática pedir qualquer coisa via delivery, como na China e nos EUA, porém este comportamento está mudando com a pandemia e, segundo especialistas, tende a estabelecer um novo padrão. Ao olharmos para alguns dados vemos que 15% da população - que não usava o serviço - passou a utilizar durante a pandemia. É importante destacar que esse crescimento não é exclusivo de produtos prontos para o consumo (pizza, hambúrguer, etc), mas de farmácias, pet shops, mecânicas, supermercados, etc. O crescimento começa no interior Dados da Delivery Much mostram um crescimento, em apenas uma cidade da rede, de mais de 350% nos pedidos em supermercados no início da pandemia e uma estabilização, ainda acima do movimento natural, na primeira quinzena de abril. A boa notícia é que o crescimento não fica restrito a supermercados. Os dados mostram que os pedidos feitos em restaurantes se mantiveram estáveis no início da pandemia e voltaram a crescer no ritmo esperado na primeira quinzena de abril. Não é só uma tendência O fato é: este comportamento se mostra longevo e o crescimento dos players de delivery online está acelerando a transformação digital em várias empresas, como a BRF e a BV. O mais interessante é que na carona dessas grandes companhias pequenos empresários e artesãos estão passando de um modelo analógico para a venda online e, em consequência, ao delivery. Uma matéria da Exame mostra que hoje você pode comprar um pulseira de cristal feita a mão no alto xingu diretamente no site da Magalu. Uma leitura interessante para entender: Pandemia força empresas evoluir 20 anos em 20 dias. Mas como faz? Quando falamos em delivery é comum lembrarmos de um carinha em uma CG com uma bag nas costas. A imagem é uma representação única das várias possibilidades que o delivery propícia para negócios e clientes. Algumas delas são: - delivery tradicional: vender seus produtos via telefone;
- delivery online: vender seus produtos em um app ou site de delivery;
- drive thru: vender seus produtos para retirar no local (sem o cliente precisar descer do carro);
- Take away : produtos rápidos vendidos online para serem retirados na loja;
Foco na experiência Pessoas, são elas que fazem o seu negócio, tanto internamente (sua equipe), quanto externamente (clientes e sociedade). Por isso, a experiência deve estar focada em pessoas e não apenas em um grupo delas. Para ilustrar o quanto isso é representativo, na pesquisa da consultoria Croma, que perguntou para mais de 4 mil pessoas quais são as marcas mais relevantes durante a pandemia, todas as empresas lembradas estão investindo em trabalhos sociais e na entrega de experiências. Além disso, 43% das pessoas dizem que gastariam mais em refeições se parte do dinheiro fosse destinada a causas sociais. Construa um processo valoroso e coloque as pessoas no centro. Isso vai ajudar você a construir uma marca sólida e a inspirar outras marcas a fazer o mesmo.
Por hoje é isso, sorte e uma ótima semana. |