Descubra como escolher o sócio para uma franquia, a importância de um sócio e todos os cuidados que você deve tomar ao dar esse passo. Leia agora:
Se você já tem uma franquia e gerencia o negócio sozinho, já deve ter se questionado em várias situações sobre a possibilidade de buscar um sócio.
Afinal, para crescer e caminhar em direção ao sucesso, toda ajuda é bem-vinda.
Porém, nem sempre é tão simples manter uma sociedade na prática. Mesmo quem já tem uma história de sucesso para contar também deve conhecer bem os riscos envolvidos nessa empreitada.
E para reduzir ao máximo estes riscos, neste material vamos listar alguns motivos pelos quais você deve investir em uma sociedade, como buscar o sócio ideal e quais cuidados você deve tomar antes de assinar um contrato.
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1 – Por que ter um sócio no meu negócio?
– Como escolher o sócio ideal
3 – Quais cuidados tomar na hora de fazer uma sociedade
Leia também: Entenda as peculiaridades da sociedade em franquias
1 – Por que ter um sócio no meu negócio?
Falar que “empreender não é uma tarefa fácil” não é novidade para ninguém.
Quem começa um empreendimento sozinho, está investindo em uma franquia ou está dando os seus primeiros passos no mundo dos negócios sabe bem disso.
Estar à frente de um negócio, muitas vezes, é sinônimo de um trabalho solitário, já que todas as decisões e problemas estarão em cima dos seus ombros.
E ter um sócio é uma forma de não só dividir as responsabilidades como também agregar diferentes conhecimentos à gestão da empresa.
Além disso, uma sociedade também pode ser considerada quando você sente que não tem o tempo ou as habilidades necessárias para conduzir o negócio sozinho.
E, uma vez que, o crescimento de uma empresa envolve planejamento, investimento em marketing, finanças, contratação e gestão de pessoas, entre outros pontos, ter um ou mais sócios pode ajudar a acelerar tudo.
Por fim, um sócio pode ajudar você a ter novas perspectivas e projeções para o seu negócio, de forma que você consiga buscar soluções sem se apegar a uma única ideia.
Sem contar que é um incentivo a mais ter alguém ao seu lado que acredite na sua empresa tanto quanto você.
2 – Como escolher o sócio ideal
Depois de tomada a decisão sobre a sociedade, a escolha do sócio é a etapa que mais vai exigir de você.
Para ajudá-lo nessa tarefa, separamos abaixo algumas questões sobre as quais você deve refletir a respeito dos seus candidatos:
Você tem afinidade com o seu futuro sócio?
Pode parecer uma questão óbvia, mas ela pode facilmente ser negligenciada quando outros fatores estão em jogo.
Porém, leve em conta que de nada adianta ter um sócio mais experiente, com diversos conhecimentos para agregar à gestão do negócio, se vocês não têm afinidade para trabalharem juntos.
Lembre-se de que a pessoa escolhida estará ao seu lado tanto nos bons quanto nos maus momentos da empresa.
E atravessar uma crise ou uma situação de risco junto com alguém com quem você não se identifica torna tudo ainda mais difícil.
O seu candidato a sócio complementa suas habilidades e conhecimentos?
Esta pergunta conversa diretamente com a anterior. Ao propor uma sociedade, você não pode levar em conta apenas a afinidade e deixar de analisar as habilidades do candidato em relação as suas.
Mais do que possuir conhecimentos afins, o seu sócio precisa complementar o que você já sabe e somar ao negócio.
Caso não haja complementação, a resolução de problemas e a tomada de soluções estratégicas dificilmente serão mais fáceis com a presença de um sócio.
Logo, busque alguém com uma expertise distinta e que possa dinamizar o seu negócio: isso aumentará as chances de o seu empreendimento dar certo.
O seu futuro sócio compartilha dos seus princípios empresariais, morais e éticos?
Este alinhamento é fundamental em qualquer tipo de parceria que você fizer ao longo da vida – e nos negócios não é diferente.
Vocês podem ter diferentes visões sobre o empreendimento e buscar soluções igualmente distintas para aplicarem ao negócio, mas os seus princípios e objetivos finais devem ser os mesmos.
Você confia no seu candidato a sócio?
Pense no seu negócio e em todo o esforço, planejamento e trabalho que você dedicou para que ele chegasse onde está hoje.
Você confiaria no seu futuro sócio para que ele estivesse à frente de ações relacionadas ao empreendimento?
Se você hesitou em responder que sim, talvez seja melhor avaliar outras possibilidades.
Reflita: o maior objetivo de estabelecer uma sociedade é justamente poder dividir responsabilidades e decidir junto com você os rumos que o negócio deve tomar.
E se não há confiança nesta relação, as chances de ela não ser bem sucedida são grandes.
3 – Quais cuidados tomar na hora de fazer uma sociedade
Para que esta nova parceria dê certo, além dos pontos citados no item anterior, também é preciso que vocês estejam atentos a todos os pontos referentes à formalização de uma sociedade.
1) Deixe claras as funções de cada sócio
Isso vale para sociedades de qualquer natureza. As funções de cada um devem ser registradas, para que todos estejam cientes de seus papéis dentro da empresa.
2) Documente detalhes sobre a participação financeira de cada sócio
Assim como o ponto anterior, esta também é uma questão já prevista quando o contrato de uma sociedade está para ser firmado.
As responsabilidades de cada um acerca do capital da empresa devem estar descritos no contrato social para assegurar os direitos e deveres de todos.
3) Verifique qual tipo de sociedade é mais adequada
Existem várias possibilidades de sociedades empresariais no Brasil. Antes de partir para o próximo passo, conheça as alternativas para escolher qual se encaixa melhor a sua realidade.
O ideal é contar com a ajuda de um advogado ou contador antes de tomar qualquer atitude, caso você e seu futuro sócio não dominem essa área.
Quando há falhas na escolha do tipo de sociedade, é possível que mais problemas se manifestem mais adiante, como o travamento do funcionamento da empresa, desperdício de tempo e dinheiro, e mesmo a necessidade de trocar o formato da empresa (o que pode gerar desgastes em uma sociedade que mal começou).
Confira os tipos de sociedade possíveis:
1. Sociedade Simples
2. Sociedade em Nome Coletivo
3. Sociedade em Comandita Simples
4. Sociedade Limitada
5. Sociedade Anônima
6. Sociedade Comandita por Ações
7. Sociedade Cooperativa
8. Sociedade em Conta de Participação
9. Sociedade de Advogados
E se, depois de tudo isso, a sociedade não der certo?
Se a sociedade se mostrar problemática e os conflitos ultrapassarem limites a ponto de se tornarem nocivos ao negócio, é possível recorrer a uma dissolução.
Existem várias situações que podem levar ao fim de uma sociedade e todo o processo precisa seguir os regulamentos previstos no Código Civil e nas leis que regem as sociedades empresariais.
Assim como no processo de entrada de um sócio, a saída também exige atenção dos envolvidos para que a sociedade seja desfeita de maneira correta.
Confira algumas situações em que a dissolução pode ser requerida:
· Quando um dos sócios deseja deixar a sociedade;
· Quando os demais sócios desejam excluir um sócio;
· Quando algum dos sócios morre;
· Quando a dissolução ocorre por vontade dos sócios;
· Quando a sociedade empresarial tem prazo determinado;
· Quando há inexequibilidade do objeto social (ou seja, não é possível dar continuidade ao fim principal da empresa);
· Quando todos, menos um, saem por mais de 180 dias;
· Quando a dissolução de sociedade se dá por falência.
Gostou do conteúdo? Esperamos que ele ajude você a escolher o sócio ideal para a sua franquia.
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