Empreender no Brasil está em alta, isso se reflete no número de novas empresas, que bateu recorde em julho e comprova que os brasileiros estão apostando no empreendedorismo para 2020.
Em meio a um cenário de crise econômica e incertezas sobre os rumos do país, o número de novas empresas abertas no Brasil bateu recorde histórico em julho deste ano.
Segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, foram 281.644 novos empreendimentos abertos no período, totalizando 1,8 milhão de novas empresas no acumulado de janeiro a julho – 21,3% a mais do que os primeiros sete meses do ano anterior.
Contudo, mesmo com números positivos, é normal (e necessário) que os empreendedores se questionem:
Vale a pena empreender no Brasil em 2020?
Quais são as principais tendências do mercado atual?
Em que tipo de negócio deve-se investir?
O que preciso para abrir o meu primeiro negócio?
Para esclarecer essas dúvidas, reunimos neste artigo alguns argumentos que podem encorajá-lo a investir no seu negócio próprio em 2020. Confira:
MENU DE NAVEGAÇÃO
1 → Por que vale a pena empreender no Brasil?
2 → De olho no mercado
3 → Em que negócios investir em 2020
4 → O que você precisa para abrir seu próprio negócio
1 → Por que vale a pena empreender no Brasil?
Empreender é um desafio em qualquer lugar do mundo – e aqui não é diferente.
No entanto, mesmo em meio a uma crise econômica, os brasileiros se lançam cada vez mais na busca pelo sucesso do seu negócio próprio.
Alguns fatores positivos podem explicar o interesse dos potenciais empreendedores, como as políticas públicas de incentivo e as iniciativas de aceleradoras e investidores dispostos a apostarem no crescimento de um negócio.
Além disso, instituições como o Sebrae e a Endeavor também se dedicam a desenvolver o empreendedorismo no país e a dar suporte para quem está dando os primeiros passos.
E ao contrário do que muitas pessoas pensam, o empreendedorismo no Brasil não surge apenas da necessidade. O mercado muda o tempo todo e, com isso, as demandas dos consumidores não param de surgir.
Aos olhos de empreendedores atentos, elas representam oportunidades de negócio. E quem empreende ajuda a fortalecer a economia do país e a criar oportunidades para outras pessoas.
2 → De olho no mercado
Empreender é um passo importante e representa uma mudança de vida, independentemente do negócio.
Existem inúmeros benefícios, como trabalhar com algo que você realmente gosta e ter liberdade para conduzir um projeto que tenha um propósito.
Para isso, o empreendedor precisa ter determinação, foco e resiliência para enfrentar o mercado e encarar as decisões que terá que tomar.
E estudar muito sobre o mercado no geral e se aprofundar no segmento que escolheu é essencial.
Mas é preciso colocar o aprendizado em prático e por isso, o empreendedor deve entender sobre todos os setores de uma empresa, desde finanças até gestão de pessoas.
Ele deve também estar por dentro das tendências e saber quais são os melhores negócios para investir no momento. Precisa saber criar uma rede de relacionamento forte e, sempre que possível, aprender com os erros de outros empreendedores.
E, sobretudo, deve se manter sempre de olho no mercado para acompanhar suas mudanças e não ser deixado para trás.
Confira aqui alguns artigos que podem ajudar:
Melhores investimentos para 2020
10 lucrativos empreendimentos para 2020
Existem riscos em investir em um novo negócio? Veja como reduzi-los!
Educação: quem devo seguir e livros de empreendedorismo
3 → Em que negócios investir em 2020
1 → Mercado Mobile
Mercado que traz benefícios para o empreendedor (que não precisa de uma loja física para ter um negócio) e para o consumidor (que encontra soluções de inúmeros segmentos em apenas alguns cliques).
Exemplos: Delivery Much, Spotify, Netflix, Whatsapp…
2 → Economia compartilhada
Modelo que tem como base o consumo colaborativo e as atividades de compartilhamento, troca e aluguel de bens. Suas principais vantagens são a sustentabilidade e a facilidade de acesso a bens e serviços.
Exemplos: Airbnb, Uber, BlaBlaCar, DogHero…
3 → Fintechs
Unem serviços financeiros com processos inteiramente baseados em tecnologia. São conhecidos pela eficiência, agilidade e redução de burocracia, relacionamento diferenciado e transparência.
Exemplos: Nubank, PicPay, Neon, GuiaBolso…
4 → Clubes de assinatura
Oferecem produtos e serviços com entregas periódicas mediante pagamento recorrente. A empresa lucra com a periodicidade do assinante que, por sua vez, garante praticidade e produtos elegidos por curadoria entregues na sua casa.
Exemplos: TAG – Experiências Literárias, Glambox, Wine, BOX.Petiko, Best Berry…
5 → Microfranquias
Modelo vantajoso para quem quer empreender em cidades pequenas com um investimento inicial mais baixo. Assim como em franquias, o empreendedor conta com o know how e o suporte da franqueadora.
Exemplos: Delivery Much, Supera Ginástica para o cérebro, Laundromat…
6 → Alimentação alternativa
Supre a demanda por produtos diferenciados que se encaixam em diferentes tipos de dietas, como produtos naturais, alimentos funcionais, e opções para quem tem restrições alimentares. Este é um segmento aquecido e que conta com um público fiel e disposto a investir nos produtos.
Exemplos: Mundo Verde, Natural Quality, Bio Mundo, Ponto Natural…
7 → Mercado pet
Diversificado e inovador, o mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo. Com um ticket médio alto e consumidores fieis, a oferta de produtos e serviços conta com pet shops, lojas especializadas, alimentação especial, daycare…
Exemplos: Animal Place, VitalPet, Padaria Pet, Meu amigo pet…
Leia também: 10 lucrativos empreendimentos para 2020
4 → O que você precisa para abrir seu próprio negócio
1. Seu negócio precisa de um nome.
Pense em um nome fantasia e uma razão social que representem o empreendimento no qual você deseja investir e pesquise os nomes já existentes no mercado.
É importante fazer essa pesquisa antes de você abrir o seu negócio, já que não poderá usar um nome que já esteja registrado.
2. Faça o requerimento de registro legal
O Número de Identificação de Registro de Empresas (NIRE) é uma sequência de onze dígitos que comprova a existência oficial do negócio.
Esse primeiro passo da formalização acontece ou na Junta Comercial do estado, ou no Cartório de Registro de Pessoa Física. Para encaminhá-lo, geralmente são apresentados os seguintes documentos:
1. Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual;
2. Cópias de RG e CPF do titular (ou dos sócios) autenticadas em cartório;
3. Requerimento Padrão da Junta Comercial;
4. Ficha de Cadastro Nacional (FCN), modelos 1 e 2.
5. Pagamento de taxas por meio de DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).
3. Encaminhe o CNJP da empresa
Com o NIRE em mãos, você já pode obter o seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O registro do CNPJ é feito exclusivamente pela internet, no site da Receita Federal. Você deverá optar por uma área de atividade e pela forma de tributação e, depois de encaminhar as informações, você poderá verificar a liberação online.
4. Solicite alvarás e inscrição ou registro
Antes de começar a atuar na unidade física da sua empresa, você precisará regularizar os alvarás. No caso de empresas físicas, geralmente são necessários dois alvarás: o de prevenção e proteção contra incêndio e o de funcionamento.
Estes são alguns pontos que você precisa regularizar para dar início ao seu negócio.
Confira o passo a passo completo no site do Sebrae e confirme mais informações no Portal do Empreendedor. Quer começar 2020 empreendendo em seu negócio próprio e junto ao maior app de delivery do interior do Brasil?
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