Startup, capital de risco etc. No mundo do empreendedorismo, há uma linguagem própria, e, se você quer fazer parte desse universo, entender os jargões é essencial!
A jornada de um empreendedor de alto impacto exige determinação e foco. Mas, além disso, para você montar um bom negócio, um elemento determinante é o conhecimento técnico.
E descobrir como “falar a língua empresarial” é um dos passos principais dessa da preparação para todo empreendedor. Você só saberá o que é preciso fazer e quais direções o seu negócio deverá tomar se entender os jargões da área.
Mas não se preocupe se você ainda não conhece os termos do empreendedorismo. É justamente para ajudar nessa fase inicial que elaboramos este post.
A seguir, acompanhe um guia com os significados dos 8 principais termos do glossário de empreendimentos. Anote as dicas!
1 – Aceleradora
2 – Startups
3 – Capital de Risco
4 – Business Plan
5 – Capital de Giro
6 – ROI (Retorno Sobre Investimento)
7 – Networking
8 – Validação
1. Aceleradora
Espaço que tem o objetivo de dar suporte para o desenvolvimento e a expansão de startups (veremos o significado deste termo na sequência). Seu trabalho é similar ao de uma incubadora, pois ajuda a estabelecer um ambiente propício ao nascimento de novos projetos.
No entanto, a principal diferença é que a aceleradora é voltada para o mercado, financiada por capital privado. Já a incubadora é mais tradicionalmente ligada a programas de universidades e entidades governamentais.
Um projeto selecionado por uma aceleradora pode receber investimentos financeiros. Mas a principal vantagem não é essa. O grande ganho está na possibilidade de uma nova empresa estar inserida em um ambiente comum com outros negócios, investidores-anjo e empreendedores.
2. Startups
Esse é um dos mais relevantes termos do empreendedorismo.
A palavra da língua inglesa indica a fase inicial de empresas que desejam entrar e crescer no mercado e, para isso, buscam investidores que possam tornar esse objetivo possível.
Projetos nessa fase são muito bem vistos pelo mercado, pelo alto potencial de crescimento, sendo que há muitos grupos interessados em fomentar novos empreendimentos. Porém, como startups são iniciativas inovadoras e ainda sem espaço consolidado no mercado, trabalham em um ambiente de grande incerteza e altas chances de risco.
3. Capital de risco
Também muito conhecida no empreendedorismo pela sua forma em inglês, Venture Capital, essa é uma aplicação financeira de risco feita por investidores em empresas pequenas e médias. Geralmente, o aporte é direcionado a startups.
Quem opta por essa modalidade tem a meta de alavancar negócios e aumentar o faturamento deles, de modo que se tornem viáveis. Assim, os investidores aceitam o risco de um alto em um investimento e, em contrapartida, almejam um retorno satisfatório para expandir o próprio capital.
Contar com o apoio de instituições financeiras ou de investidores-anjo é uma das principais decisões estratégicas que novos empreendedores tomam para tirar ideias de negócios do papel.
4. Business Plan
Se preferir a tradução, você pode também chamar o Business Plan de Plano de Negócios, sem problemas. Mas o que você não pode fazer é deixar de dar prioridade a esse termo básico para empreender com sucesso!
Estamos falando, aqui, de um dos principais documentos de uma empresa. Nesse plano, os sócios descrevem detalhadamente o negócio. Algumas das principais informações que devem ser descritas no Business Plan são:
- missão, visão e valores;
- planos financeiro e de marketing;
- estrutura de recursos humanos;
- cronograma de operações.
É importante manter o plano em constante atualização e voltar a ele sempre que for necessário recalcular a rota do empreendimento.
5. Capital de giro
Também conhecido como capital de trabalho, esse termo designa a quantia em dinheiro que é necessária para movimentar as operações da empresa. Logo, garante a continuidade operacional de um negócio.
Os financiamentos para vendas a prazo (crédito para clientes), os recursos para manter estoques, as contas para pagamentos (fornecedores, funcionários, impostos, salários e demais despesas) dependem do equilíbrio do capital de giro.
6. Retorno sobre o Investimento
Aqui, falamos do índice que estabelece a relação entre a quantia de dinheiro que o negócio lucra e o montante investido em determinado período. Essa métrica é amplamente conhecida pela sua sigla, ROI.
É muito importante que os empreendedores façam essa análise, pois a taxa obtida do cálculo mostra se as aplicações estão valendo a pena. Ou seja, a partir do ROI, é possível mensurar o custo-benefício entre investimento e retorno financeiro, fator essencial para nortear a tomada de decisões.
7. Networking
Traduzindo, isso quer dizer literalmente “trabalho em rede”. É o termo usado entre empreendedores, investidores e fornecedores para indicar a construção de uma rede de relacionamento.
Quem “faz networking” está buscando estabelecer contatos para ampliar a sua presença no mercado e firmar relações de benefício profissional mútuo. Essa capacidade de diálogo e de fechar parcerias é essencial para melhorar a visibilidade dos negócios.
8. Validação
Por fim, vamos falar do constante trabalho de entender como uma empresa pode entrar e se desenvolver de modo saudável no mercado. Quando uma ideia de negócios é validada, ou seja, quando alguém externo ao negócio demonstra engajamento com um produto ou serviço, o empreendedor consegue trabalhar com menos incertezas.
O passo inicial para uma boa validação é fazer um Minimum Viable Product (MVP), ou produto mínimo viável, uma estratégia bastante acertada para que, desde o início, um negócio seja bem-sucedido.
Estudar e compreender termos do empreendedorismo, como esses que vimos por aqui, é um dos pontos essenciais da sua vivência como empresário, especialmente se ainda estiver na fase inicial dessa jornada.
Inclusive, para incentivar ainda mais a sua preparação, temos outro conteúdo bacana para oferecer. Fique aqui no blog e veja onde buscar informações de qualidade lendo o post “5 sites sobre empreendedorismo que você precisa conhecer”!