Setor de delivery cresce e movimenta R$ 11 bilhões por ano

Delivery cresce e movimenta R$ 11 bilhões por ano

Segundo a Abrasel, o setor de delivery tende a crescer acima de 10% em 2020.

No primeiro trimestre de 2019, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) divulgou que o número de pedidos via aplicativo é aproximadamente R$1 Bi por mês.

Isso mostra a importância de ter um site ou aplicativo, para atrair mais clientes e aumentar suas vendas.

Criar essa estrutura digital é algo bem acessível e há diversas opções mais em conta no mercado. Por exemplo, você pode criar um site próprio ou se tornar um franqueado de uma empresa de delivery. 

Segundo o Sebrae, metade dos restaurantes e lanchonetes atendidos, oferecem a opção de entrega, mas preferem não terceirizar o serviço. A pesquisa também identificou que 12% destas empresas, não possuem uma loja física, realizando o atendimento exclusivamente por aplicativos.

Quer conhecer mais sobre o crescimento do setor de delivery? Baixe o Infográfico Mercado de Delivery que disponibilizamos gratuitamente para download, na imagem abaixo:

mercado de delivery - delivery much

O mercado está tão aquecido, que só em 2018 a DeliveryMuch cresceu em 132%, representando 14% do market share. Já entre os anos de 2019 a 2020, a empresa teve um aumento de mais de 117% no seu GMV, 112% em crescimento no número de pedidos e alcançou incríveis 3 milhões de usuários em sua plataforma.

Quer saber mais? Então continue a leitura!

Separamos alguns dados importantes, para que você compreenda a dimensão deste mercado, que movimenta R$11 bilhões por ano . E quanto a sua empresa pode estar perdendo, por não aproveitar esta oportunidade.

Desafios no crescimento do setor de delivery

Novos aplicativos de entrega surgem frequentemente, o que faz com que a competição aumente. Porém é preciso focar no atendimento ao cliente, para poder se destacar neste mercado.

Para 39% dos usuários de apps de delivery, a maior insatisfação é a cobrança da taxa de entrega. Em seguida estão: a demora para a entrega, pedidos que chegam errados e o fato dos restaurantes favoritos, não fazerem parte da rede credenciada.

A pesquisa da QualiBest identificou que 50% dos internautas que não utilizam aplicativos para encomendar refeições, não o fazem por falta de hábito.

Isso mostra a importância das lanchonetes e restaurantes, estimularem seu público para conhecerem esta opção.

Perfil do consumidor do setor de delivery

É preciso ficar atento às mudanças do comportamento dos consumidores. O Instituto QualiBest apurou que 61% dos usuários de aplicativos de entrega de alimentação estão na região Sudeste, e 60% pertencem às classes A e B.

Em média, os usuários gastam em torno de R$38 por pessoa. Aos finais de semana e feriados, os pedidos aumentam pois as pessoas:

  • desejam comer algo diferente e não sabem como preparar;
  • querem fazer uma refeição, mas estão sem tempo;
  • não podem se deslocar até o local.

A maioria dos usuários são mulheres, com idade média de 31 anos. Já os homens representam 47%.

Além disso, a região Sudeste concentra 56% dos consumidores, seguidos pelo: Sul (19%), Nordeste (15%) e Centro-Norte (10%).

Quais os principais serviços e produtos?

Atualmente é possível encontrar aplicativos para inúmeros tipos de serviços e produtos no setor de delivery. Seja para comprar gás, adquirir serviços e produtos de petshop, supermercado ou até mesmo comprar bebidas alcoólicas, o brasileiro quer ganhar tempo quando opta pelo aplicativo.

Em uma escala com os 5 serviços mais utilizados, estão:

  • Delivery de refeições e comidas prontas (50%);
  • Aplicativo de táxi e carros particulares (50%);
  • Entrega de Gás (34%);
  • Ingressos (30%);
  • Serviço de motoboy e entregas express (23%);

Os serviços de delivery são tão importantes para os consumidores, quanto os aplicativos de mobilidade.

Restrições alimentares, vegetarianos e veganos

Este é um público que vem crescendo nos últimos anos. Segundo a pesquisa encomendada pela SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), 14% dos brasileiros se declaram vegetarianos, o que representa 22 milhões de pessoas.

Entre os perfis estão:

  • Vegetarianos: Não consomem alimentos com derivados de animais (carne, leite, ovo, mel);
  • Ovolactovegetariano: Não consomem carnes, apenas derivados como leite e ovos;
  • Vegano: Além de não consumirem nenhum tipo de ingrediente de origem animal, também não utilizam roupas ou qualquer outro produto que faça uso;
  • Intolerante à lactose: Pessoas que por questões de saúde, não podem comer nada que contenha lactose(açúcar do leite). Em casos mais severos, não é recomendável compartilhar utensílios(panelas, garfos, etc);
  • Intolerante ao Glúten:Semelhante ao problema anterior, porém estes consumidores têm problemas com: trigo, centeio e cevada.

Este é um segmento bem promissor, já que cresce o número de adeptos a uma alimentação mais natural e saudável.

Em 2017, Carlos Wizard investidor, fundador da Wizard e dono da rede de lojas Mundo Verde, comprou 50% da Natural Science, empresa que produz produtos veganos.

A estratégia foi de aumentar o portfólio de produtos, das mais de 380 lojas espalhadas pelo Brasil.

Estratégias de marketing para restaurantes

Com um mercado em expansão, são necessárias boas estratégias de marketing digital, para alcançar o maior número de usuários e convertê-los em clientes.

Os chatbots são grandes aliados das empresas, já que possibilitam automatizar o atendimento pelo Facebook ou site.

Produzir bons conteúdos nas redes sociais, faz com que os consumidores fiquem engajados e falem do seus estabelecimento para outros usuários. E este tipo de comportamento, reduz o seu custo de aquisição de clientes(CAC), deixando sua operação mais lucrativa.

Outra estratégia é utilizar influenciadores, para divulgar o seu produto ou serviço. Porém, para negócios menores e que precisam de um retorno rápido, os microinfluenciadores são a melhor opção.

Isso porque eles estão mais próximos da audiência, o que permite uma influência maior na decisão de compra.


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